domingo, 6 de agosto de 2017

O Mercado de Arte Popular


No, dia 28/06/17, entrevistamos a Sra. Maria Cristina Brito Martes, ela tem 43 anos e trabalhava no Mercado de Arte Popular, há 1 ano e 6 meses, ela trabalha lá para ajudar no sustento de sua família.
Dona Maria Cristina Brito Martes, é casada e tem dois filhos, é proprietária do box de nome Nildes n° 42. Escolheu o Mercado de Arte, pois gosta do tipo de comércio onde são vendidos produtos da sua experiência cultural, por exemplo: artesanatos, selas para animais, chapéus de couro, lembranças de todo tipo de material, roupas de crochê e tecidos, compotas de doces caseiros e etc...
Um dos motivos de Dona Maria Cristina gostar do Mercado de Arte é que são boxes, e não é necessário fazer sua barraca e desmontá-la todos os dias. Também passa segurança aos comerciantes. (D. Maria aproveitou a situação e contou um pouco da história do Mercado de Arte Popular).
"O Mercado de Arte, foi fundado em 1914 pelo Coronel Bernadinho Bahia, era uma época que havia muitos mercadores, pois se fazia o comércio de venda de gado, mas com o passar do tempo este tipo de comércio terminou. Depois de muitos anos houve uma reinauguração do mercado, realizado no ano de 1980, pelo saudoso Prefeito Colbert Martins, e com isso atraindo novamente muitas pessoas para o Mercado de Arte Popular, dando grande movimento ao comércio local, através dos vários produtos artesanais".


quarta-feira, 2 de agosto de 2017

Ville Gourmet - Aqui já foi o Campo do Ggado

Entrevista com Dona Maria Cristina Silva



Nesse ano de 2017, o Colégio Gênesis está realizando agora em agosto, um dos seus projetos que se chama Feira de Memórias. Esse ano seu tema é “Mulheres: fortes na vida, silenciadas na História. Esse projeto estuda as memórias de Feira de Santana. Ele nasceu do nosso trabalho do 7º ano do Ensino Fundamental, estudando os "pedaços de feiras de Feira de Santana".
O professor de história Augusto Spínola do 7° ano, sorteou entre os grupos da sala para estudar algumas “feiras” de Feira de Santana, e nessas feiras, cada grupo iria entrevistar uma  mulher que trabalhasse neste local. No grupo das alunas Karen Rocha, Laís Morais e Maria Eduarda Ferreira, ficamos com o Ville Gourmet, e entrevistamos (no dia 02 de agosto de 2017) a Dona Maria Cristina que trabalha lá. Para sabermos como foi essa conversa, vamos ver a entrevista que nós (alunas do Colégio Gênesis) fizemos:
Alunas do 7°: Como você se chama, e quantos anos você tem?

D. Maria: Meu nome é Maria Cristina, e tenho 50 anos.

 Alunas do 7°: Onde você trabalha e qual é a sua função?

D. Maria: Cravo e Panela, já a 5 anos. Sou cozinheira.

Alunas do 7°: Qual o seu turno de trabalho?

D. Maria: Eu pego das 8 h até as 16 h da tarde.

Alunas do 7°: A arquitetura do lugar sempre foi assim, houve alguma reforma?

D. Maria: Sempre foi assim. Não, nunca teve nenhuma reforma aqui, desde quando eu entrei aqui.

Alunas do 7°: Você é casada, tem filhos?

D. Maria: Sou casada, tenho dois filhos, mas hoje só me encontro com um. O outro Deus levou.

Alunas do 7°: Você sustenta sua família só com seu trabalho?

D. Maria: Com a minha renda, sim.

Alunas do 7°: Quando despertou o interesse da senhora em vir trabalhar aqui (no Cravo de Panela)?

D. Maria: Na verdade, foi um convite de uma colega que trabalhava aqui, e estavam precisando de uma pessoa na época, e eu estava passando por um momento difícil, e queria aliviar a mente, então eu teria que estar em um lugar que me movimentasse.

Alunas do 7°: Onde você mora e qual é sua rotina lá?

D. Maria: Eu moro aqui próximo do shopping, e é normal, cuido de casa, tenho meus bichos pra dar comida... Dia a dia de uma dona de casa mesmo.

Alunas do 7°: Você já trabalhou em outros lugares?

D. Maria: Fui no “Kiuva”, depois eu fui pra o “Qualiquilo”, depois fui lá pra longe, depois da Expofeira. Fui no “Divino Sabor”, e trabalhei no “Nectare” também, na cozinha de lá.

Alunas do 7°: A senhora trabalha quais dias da semana aqui?

D. Maria: Eu trabalho todos os dias, mas tem um dia na semana, no sábado, que eu folgo. E em um domingo no mês.
Maria Eduarda Souza
Karen Rocha
Laís Morais
7A - Colégio Gênesis

Feiragauai




Entrevista com D. Dayse - Trabalha no Feiraguai


Pergunta 1:Qual é o seu nome?

Resposta: Dayse Milyda Sena Dantas

João Vitor  e Kauê

Pergunta 2:Qual é a sua idade?

Resposta:22 anos

João Vitor  e Kauê

Pergunta 3:A sua mãe trabalhava aqui?

Resposta: Não

João Vitor  e Kauê

 Pergunta 4:Você gosta de trabalhar nesse lugar?

Resposta: Sim. Muito.

João Vitor  e Kauê

Pergunta 5:Você tem filhos?                                      

Resposta: Não

João Vitor  e Kauê

Pegunta 6:Você tem mais barracas além dessa?

Resposta; Não, só essa

João Vitor  e Kauê

Pergunta 7:Você estudou?

Resposta: Sim,Estou cursando a faculdade de Psicologia

João Vitor  e Kauê

Pergunta 8:Você  nasceu aonde ou em que lugar?

Resposta: Goiás

João Vitor  e Kauê

Pergunta 9:Você estudou em quais escolas na sua vida infantil?

 Resposta: Escola particular até a 4ª série, Colégio Militar

João Vitor  e Kauê

Pergunta 10:Qual é a profissão que você queria ter?

Resposta: Eu sou realizada no que faço, e quero trabalhar na área de Psicologia


João Vitor  e Kauê

Pergunta 11:Você é casada ou solteira?
Resposta:  Casada

João Vitor  e Kauê

Pergunta: Você já teve alguma doença grave? Precisou ficar sem trabalhar?

Resposta: Não

João Vitor  e Kauê

Pergunta: Você já sofreu preconceito? Como foi? Foi aqui?

Resposta: Não

João Vitor  e Kauê

Pergunta: Quanto você ganha?

Resposta: R$ 1000,00

João Vitor  e Kauê

Pergunta:  Você sustenta sua família?

Resposta: Sim

João Vitor  e Kauê

Pergunta: Você já trabalhou em outras coisas além disso?

Resposta: Já trabalhei 3 meses de carteira assinada em uma loja no shopping

João Vitor  e Kauê

Pergunta: Qual foi o seu primeiro emprego?

Resposta: Numa loja de sapatos no shopping

João Vitor  e Kauê

Pergunta: Seus filhos trabalham com você?

Resposta: Não tenho filhos

João Vitor  e Kauê

Pergunta: A sua mãe é viúva:?

Resposta: Não

João Vitor  e Kauê

Pergunta: Você sabe a história do Feiraguay?

Resposta: Sei


João Vitor Gonçalves e
Kauê Ferreira
7A - Colégio Gênesis

A "Rua" - A Marechal Deodoro


Entrevista na Marechal Deodoro



No dia 10 de junho de 2017, realizamos uma saída de campo na rua Marechal Deodoro, onde conversamos com algumas mulheres que trabalham no local, atuam na feira, no intuito de saber sobre o crescimento do comércio local.

No início tivemos dificuldades de encontrar mulheres que pudessem falar sobre o assunto, visto que a maioria delas são pessoas humildes, de pouco estudo e vergonha de se expressar.

Em seguida, depois de muita procura, conseguimos entrevistar quatro mulheres:



1° Entrevistada:

Ana Julia, Luana e Rafael: - Qual seu nome?

Entrevistada: - Maria Angélica de Jesus

Ana Julia, Luana e Rafael: - Sua idade?

Entrevistada: - 55 anos

Ana Julia, Luana e Rafael: - Trabalha há quanto tempo na Marechal?

Entrevistada: - 2 anos e 4 meses

Ana Julia, Luana e Rafael: - Você trabalha sozinha ou tem ajudante?

Entrevistada: - Sozinha

Ana Julia, Luana e Rafael: - Tem filhos? É casada?

Entrevistada: - 6 filhos e já são maiores de idade. Não sou casada

Ana Julia, Luana e Rafael: - Quanto você ganha por mês na feira?

Entrevistada: - Consigo tirar R$ 600,00 por mês

Ana Julia, Luana e Rafael: - Que horas a senhora chega e sai daqui?

Entrevistada: - Chego as 7:00h e saio às 17:40h

Ana Julia, Luana e Rafael: - Qual a observação que a senhora faz do local?

Entrevistada: - O fluxo de pessoa é sempre intenso



2° Entrevistada:

Ana Julia, Luana e Rafael: - Qual seu nome?

Entrevistada: - Maria de Fátima Silva Fernandes

Ana Julia, Luana e Rafael: - Sua idade?

Entrevistada: - 46 anos

Ana Julia, Luana e Rafael: - Trabalha há quanto tempo na Marechal?

Entrevistada: - 10 anos

Ana Julia, Luana e Rafael: - Você trabalha sozinha ou tem ajudante?

Entrevistada: - A família trabalha junto, porque meu esposo Sr. Valdir Fernandes também tem um trailer onde vende lanches.

Ana Julia, Luana e Rafael: - Tem filhos? É casada?

Entrevistada: - 3 filhos. Sou casada

Ana Julia, Luana e Rafael: - Quanto você ganha por mês na feira?

Entrevistada: - Mais de um salário mínimo.

Ana Julia, Luana e Rafael: - Sempre trabalhou vendendo lanches?

Entrevistada: - Não, trabalhei no comércio em loja de calçados.

Ana Julia, Luana e Rafael: - Qual a observação que a senhora faz do local?

Entrevistada: - Mudaram muitas coisas, não tinha a quantidade de ambulantes como hoje.



3° Entrevistada:

Ana Julia, Luana e Rafael: - Qual seu nome?

Entrevistada: - Eulina Bispo Nascimento

Ana Julia, Luana e Rafael: - Sua idade?

Entrevistada: - 59 anos

Ana Julia, Luana e Rafael: - Trabalha há quanto tempo na Marechal?

Entrevistada: - 30 anos

Ana Julia, Luana e Rafael: - Tem filhos? É casada?

Entrevistada: - 4 filhos, uma formada técnica de enfermagem, outra estudando computação e os outros dois frequentam escola regular. Não sou casada

Ana Julia, Luana e Rafael: - Quanto você ganha por mês na feira?

Entrevistada: - No início o comércio era mais forte hoje está mais fraco, tiro mais ou menos R$ 800,00.

Ana Julia, Luana e Rafael: - Sempre trabalhou aqui na Marechal?

Entrevistada: - Não, trabalhei na Oliveira Lacerda, empresa de ônibus como cobradora.

Ana Julia, Luana e Rafael: - Qual a observação que a senhora faz do local?

Entrevistada: - Muitas lojas mudaram, o G Barbosa era Paes Mendonça, a rua não era asfaltada, a quantidade de ambulante aumentou demais.



4° Entrevistada:

Ana Julia, Luana e Rafael: - Qual seu nome?

Entrevistada: - Adriane Sena

Ana Julia, Luana e Rafael: - Sua idade?

Entrevistada: - 16 anos

Ana Julia, Luana e Rafael: - Trabalha há quanto tempo na Marechal?

Entrevistada: - 2 anos

Ana Julia, Luana e Rafael: - Você trabalha sozinha ou tem ajudante?

Entrevistada: - Trabalho junto com meu pai que já está no comércio há dez anos e tira o sustento da família vendendo frutas e ovos

Ana Julia, Luana e Rafael: - Tem filhos? É casada?

Entrevistada: - Não tenho filhos e não sou casada

Ana Julia, Luana e Rafael: - Quanto você ganha por mês na feira?

Entrevistada: - Uma média de um salário mínimo

Ana Julia, Luana e Rafael: - Qual a observação que você faz do local?

Entrevistada: - A população tomou conta dos passeios, o comércio ficou mais fraco.





Pudemos observar em alguns discursos a queixa de que com o aumento dos ambulantes as vendas caíram, o comércio enfraqueceu, diminuindo os lucros.

Observamos também que houve uma evolução no espaço físico como a pavimentação da rua, porém, não houve uma evolução na organização do espaço da feira. Encontramos dificuldades por conta da desorganização do local, da quantidade de pessoas que fazem daquelas calçadas seu comércio, dificultando o acesso das pessoas que transitam por ali, por que as calçadas estão lotadas de ambulantes.

Também identificamos que a Marechal é uma rua que possui comércio de diversidades, supermercados, lojas de roupas, lojas de eletrodomésticos, laticínios, farmácias, loja de bijuterias, loja de decoração de festas e bomboniere. Por isso é uma rua muito movimentada e de forte comércio.
Ana Júlia Gama
Rafael Almeida
Luana Valente
7A - Colégio Gênesis

A "Rua " - Avenida Getulio Vargas / Avenida Senhor dos Passos






Entrevista com dona Maria de Souza
                                                 Data: 02 de agosto de 2017

Bianca: Qual o nome da senhora?

Maria: Meu nome é Maria de Souza

Bianca: O que levou a senhora a trabalhar na feira?

Maria: A necessidade, a falta de emprego.

 Bianca: Quanto tempo à senhora trabalha aqui?

Maria: Tem uns 24 anos

Bianca: Sua família apoia o trabalho da senhora como feirante?

Maria: Sim

Bianca: Em casa a senhora vendia algum produto?

Maria: Vendia esses temperos, camarão e outros produtos também.

Bianca: A senhora sabe a historia dessa feira?

Maria: Essa feira era muito pequena, começou onde era o centro de café Tabajara, onde atualmente é um centro médico. Ela foi crescendo e crescendo e estamos aqui.

Bianca: Você já percebeu que as mulheres na maioria das vezes estão presentes na feira?

Maria: Com certeza!

Valeria: A senhora apoia isso?

Maria: Apoio né? Porque não tem jeito à gente tem que vim, o sustento da casa.

Bianca Gordiano
e Valeria Bittencourt
7A - Colégio Gênesis

O Feiraguai







Rosineide M.B. dos Santos Souza, mais conhecida como Dona Rosa, tem 58 anos, trabalha no FeiraGuay a 15 anos e vende relógios.



Esther Santos : Boa tarde, gostaríamos de fazer uma entrevista com a senhora para o projeto Feira de Memórias, do Colégio Gênesis. A senhora aceita?

Dona Rosa: Claro!!

Giovanna Freire: Qual o seu nome?

Dona Rosa: Meu nome é Rosineide M.B. dos Santos Souza.

Laís Cedraz: E como a senhora é conhecida aqui?

Dona Rosa: Sou mais conhecida como Rosa.

Esther Santos: Quantos anos a senhora tem?

Dona Rosa: Tenho 58 anos.

Esther Santos: E a quanto tempo esta aqui?

Dona Rosa: Estou aqui a 15 anos.

Laís Cedraz: O que te trouxe a trabalhar aqui?

Dona Rosa: Comecei a trabalhar aqui por causa do meu marido. Mas antes já trabalhava com o comercio no Mercado de Artes Popular do Sales Barbosa. Fui uma das primeiras a trabalhar aqui no Feiraguay.

Giovanna Freire: A senhora já sofreu alguma discriminação por ser mulher ou feirante?

Dona Rosa: Nunca sofri nenhuma discriminação.

Esther Santos: E a sua família, como é?

Dona Rosa: Tenho 3 filhos (tinha 4), 2 netos e meu marido é falecido.

Laís Cedraz: E os seus filhos também trabalham com o comércio?

Dona Rosa: Sim, todos os meus filhos trabalham em feiras, inclusive minha filha esta aqui me ajudando hoje!

Esther Santos: A senhora se incomodaria se nos falasse um pouco sobre sua renda?

Dona Rosa: Não. A renda aqui é de basicamente 15 mil por mês. 





Esther Santos,
Giovanna Freire
e Laís Cedraz

7A - Colégio Gênesis



A "Rua" - A Avenida Sr. dos Passos


Investigando a “Rua” – Pedaços de Feira de Santana

Julho de 2017

Entrevista com D. Rafaela.
Dona Rafaela de 21 anos, trabalha em uma loja de perucas na Galeria  Arnold Silva Plaza na Avenida Sr. Dos Passos.  Realizamos uma entrevista com ela, para ouvirmos suas memórias sobre seu trabalho nesse lugar de memória de Feira de Santana.
1.       Qual seu nome completo?
Rafaela
2.       Você tem filhos? Ele (s) trabalha (m) com você?
Sim. Ele não trabalha comigo.
3.       Quantos anos você tem? E seu (s) filho (s)?
Tenho 21. Ele tem 3 anos.
4.       A senhora vende algo a mais que esses produtos?
Não, só essas perucas.
5.       Há quantos anos você trabalha aqui?
6 meses
6.       Onde você trabalhava antes? O que você vendia?
Em mercados e panificadoras. Pães
7.       Você é casada?
Sim
8.       Em média, quanto você ganha por dia?
Ela é comerciária.
9.       Alguém, além de seus filhos, lhe ajuda?
Tenho 3 colegas de trabalho.
10.   A senhora gosta do seu trabalho?
Sim.

Hélio Torres,
Nicolas Carapiá
e Rafael Guerra.
7A - Colégio Gênesis

Centro de Abastecimento


Entrevista realizada pelas alunas Giulia Aguiar Loula, Isabela Mascarenhas  e Júlia Silva  (7º ano B) no Centro de Abastecimento de Feira de Santana, com artesãs, no setor de Artesanato.
O trabalho faz parte do projeto  "Feira de Santana e pedaços das feiras"/ Feira de Memórias do Colégio Gênesis.
O Centro de Abastecimento faz parte do conjunto de feiras localizado na nossa cidade e foi inaugurado no dia 7 de novembro de 1976. O CAF (Centro de Abastecimento de Feira) foi criado com o objetivo de reunir as feiras da cidade para um único local e também para abastecer distritos e cidades vizinhas.  O CAF  tem uma grande variedade de produtos, organizados por seção de produtos como os boxes dos artesãos. Lá podemos encontrar uma variedade de chapéus, bolsas ornamentos para casas, muitos deles confeccionados pelos próprios donos das lojas.
 Entrevista com Dona Edivalda, de 78 anos.

  Dona Edivalda de 78 anos é dona de um boxe no Centro de Abastecimento na parte de artesanato.
Realizamos uma entrevista com ela, para ouvirmos suas memórias sobre o seu trabalho nesse lugar de memória em Feira de Santana.
Entrevista
I-  A quanto tempo você trabalha no centro de Abastecimento?
D.Edivalda- Eu trabalho a 40 anos
G- Você trabalha com algum familiar?
D.Edivalda- Trabalhos com meus filhos, meus bisnetos e netos e meu marido
J-  Você já foi assaltada, ou alguma coisa do tipo, do seu trabalho?
D. Edivalda- Eu já fui assaltada a 5 anos em um boxe, roubaram minha bolsa
I- Você se sente segura trabalhando aqui?
D.Edivalda-  Não me sinto segura!
G- Você já trabalhou em algum lugar sem ser aqui no Centro de Abastecimento?
D.Edivalda-  Eu já trabalhei em Morro do Chapéu como parteira
J- Você gosta da sua profissão?
D.Edivalda-  Sim eu gosto, acho divertido!
I- Você é de Feira de Santana?
D.Edivalda- Eu nasci em Mundo Novo perto de Jacobina
G- Você já ficou alguma vez sem mercadoria?
D. Edivalda- Nunca fiquei sem as mercadorias
J- Qual profissão você queria seguir se você não fosse artesã?
D. Edivalda- Eu queria ser cirurgiã, mas já fui parteira fiz curso com o doutor Edgar!
I- Com quantos anos a senhora começou a trabalhar aqui no centro?
D. Edivalda- Eu comecei a trabalhar aqui no Centro com meus 38 anos
G- Você faz tudo que vende?
D.Edivalda-  Eu vendo tudo o que eu faço
J- Quanto a senhora ganha por mês?
D.Edivalda- Ganho pouco... Eu não sei aproximadamente
I- Como a senhora se estabeleceu aqui?
D.Edivalda- Meu filho mais velho se alistou em Jacobina e pediu para servir em Feira de Santana e trouxe a família para aqui.

Shopping Boulevard - o Campo do Gado já foi aqui...


No dia 07 de Julho, fomos (Ana Luiza Monteiro,  Bianca El Fahl, Rayssa Silva) até o Shopping Boulevard - em Feira de Santana, e tivemos o primeiro contato em grupo com Débora. Fizemos a proposta da entrevista e ela gostou da ideia e aceitou na hora. Neste mesmo dia, já com as perguntas prontas à convidamos para gravar a nossa “conversa” na livraria Atlântica, e fica em frente ao seu estande de pipoca. Gravamos um áudio da entrevista de 04:40 minutos, ela disse que amou a experiência de ser entrevistada para um trabalho do Colégio Gênesis, e nós também, apesar de ter sido um pouco trabalhoso.


            SOBRE A ENTREVISTADA:

            Débora Dantas é uma mulher de apenas 27 anos que já tem um filho de 5 anos, graduada em Serviço Social. Nasceu em Belém no estado do Pará, e mora aqui em Feira de Santana há 17 anos. Com seus 14 anos, trabalhava na área de comércio alimentício junto com seu padrasto, que deu total apoio no comércio de pipocas.

            ENTREVISTA:

Pergunta 1: Você autoriza a gravação desta entrevista?

Resposta 1: Sim, eu autorizo a gravação.

Pergunta 2: Qual o seu nome?

Resposta 2: Débora Tullya Morais Dantas.

Pergunta 3: Gosta do que faz?

Resposta 3: Sim, eu gosto

Pergunta 4: Onde nasceu?

Resposta 4: Belém do Pará, mas já moro em Feira de Santana há 17 anos. Antes morava em Fortaleza, no Ceará e com 10 anos vim para Feira.

Pergunta 5: Qual o seu estado civil?

Resposta 5: Eu sou solteira.

Pergunta 6: Tem filhos?

Resposta 6: Sim, um menino de 5 anos

Pergunta 7: Quantas pessoas moram na sua casa?

Resposta 7: Apenas 3, eu, meu companheiro e o meu filho.

Pergunta 8: Em que época da sua vida, você pensou em ter essa atividade de negocio?

Resposta 8: Eu não pensei em ter esta atividade, mas no inicio da minha carreira profissional, tive a oportunidade de trabalhar com vendas no comércio.

Pergunta 9: O que lhe moveu a escolher esse tipo de comércio?

Resposta 9: O meu padrasto tem comércio de alimento, iniciei trabalhando com ele aos meus 14 anos e estou até hoje nesse ramo.

Pergunta 10: Há quanto tempo que você trabalha neste ramo?

Resposta 10: O ramo da venda da pipoca, apenas 1 ano, mas em relação aos alimentos, de carteira assinada fixa eu já tenho 5 anos

Pergunta 11: Como você lida com a concorrência de marcas mais conhecidas?

Resposta 11: Como o nosso produto é alimento, assim nós não temos tanta concorrência. É diferente você vender uma roupa e uma pipoca, na verdade não é uma concorrência, é só a questão do produto.

Pergunta 12: Se você tivesse uma oportunidade, que outro tipo de comércio gostaria de ter?

Resposta 12: Gostaria de um comércio de roupas

Pergunta 13: A atual crise econômica do país está lhe afetando? Em que?

Resposta 13: Afeta, mas o que se pode perceber é mais na parte do material, passamos a comprar mais caro, ele aumentou muito o valor, e afeta mais o preço do nosso produto e o numero de clientes acaba diminuindo, o que eu vejo é que as pessoas compram mais o necessário: uma alimentação, uma vestimenta, e o nosso produto é mais um luxo em questão ao consumo, não o necessário.
            Agradecemos em nome da equipe, tiramos algumas fotos e nos despedimos.

Ana Luiza Monteiro,
 Bianca El Fahl,
Rayssa Silva
7A Colégio Gênesis

Centro de Abastecimento


Entrevista com a Sra. Nilvania Lucia pereira da Silva, conhecida como “Gal do Centro de Abastecimento”




G. A. A: Qual o seu nome?

Dona Gal: Nilvania Lucia Pereira da Silva.

L. S. F: como a senhora se chama aqui no centro de abastecimento?

Dona Gal: sou mais conhecida como Gal.

G. A. A: com o que a senhora trabalha?

Dona Gal: com frutas diferenciadas.

R. M.: com quem a senhora trabalha no centro de abastecimento?

Dona Gal: com minha irmã.

G. A. A: por que a senhora trabalha com frutas?

Dona Gal: por que fiquei desempregada e minha irmã já tinha esse comércio, dai vim trabalhar com ela.

L. S. F: qual a idade da senhora?

Dona Gal: 45 anos de idade.

R. M.: há quanto tempo a senhora trabalha no centro de abastecimento?

Dona Gal: a mais ou menos 4 anos.

L. S. F: a senhora tem filhos?

Dona Gal: não só netos, porque os pais morreram.

Gabrielle Alves Adorno,
Lívia Souza Figueiredo e
Raiane Emília
7º A Colégio Gênesis