terça-feira, 23 de outubro de 2018

A Feirinha do Tomba.

               Gabriela Figueiredo, Renata Aguiar e Vicente Costa (7C)

A pesquisa sobre a Feira do Tomba

        Esta pesquisa, sobre a Feira do Tomba foi orientada pelo Professor Augusto do Colégio Genêsis .Foi realizada no dia 5 de outubro de 2018 pelos historiadores e pesquisadores Gabriela Figueiredo, João Vicente Costa e Renata Aguiar do 7 ano C. Neste texto uma mulher foi entrevistada, Maria, ela conta como é sua experiência como vendedora na feira. Retrata também um pouco da história de Feira de Santana e do Tomba.
            Feira de Santana pertencia a um fazendeiro, chamado João Peixoto. Ele então resolveu dividir tudo em fazendas para vender e evitar brigas por terras. Possivelmente, Domingos Barbosa de Araújo e Ana Brandão compraram um lote e nomearam Fazenda Olhos D’água e lá construíram uma capela. A capela ficou famosa entre os viajantes, que pararam naquelas terras com o gado que traziam e aguentavam a engorda. Isso favoreceu para criar uma feirinha, que cresceu muito rápido, e que se tornou um centro de permuta comercial e parada obrigatória de tropas e viajantes comerciantes.
            Por conta dessa popularização das feirinhas, começaram a construir casas ao redor da Fazenda Olhos D’água. Essas casas se tornaram povoamento, e em seguida vilas. Depois daquele tempo, com o desenvolvimento dessas vilas fez com que o povoado tomasse identidade própria, virando uma cidade que foi nomeada Feira de Santana.
            O bairro do Tomba surgiu após a construção da Fazenda Olhos D'Água. Como toda cidade do interior, contava com ruas principais, e os bairros que se localizavam após estas ruas eram chamados de "Ponta de Rua"; o Tomba era uma delas. O bairro inicialmente era apelidado preconceituosamente de “Morro do Macaco”, por ali morarem pessoas pobres, donos de fazenda.
            Com o passar do tempo, no Tomba foi construída uma estrada de ferro que ligava o    Sertão ao Recôncavo , o que influenciou a população do tomba a começarem a fazer trocas de produtos, o que depois se desenvolveu em vendas, e daí foram criadas as feiras.
            O bairro do Tomba foi muito conhecido, por conta do início desse processo de venda de produtos, e isso foi cada fez mais se desenvolvendo em  um comércio forte e passaram a ser denominadas de Feirinhas do Tomba.
            Algumas curiosidades sobre esse bairro é que ele é também conhecido por ter abrigado a mangueira que gerou sombra para o descanso de D. Pedro II, em 1859, quando o imperador esteve na cidade. No bairro, existe uma imponente caixa d’água de propriedade da Embasa, que lembra o formato de um disco voador.
            A Feira do Tomba se localiza na praça principal do bairro, acontece todos os sábados e domingos. Oferece frutas, verduras, grãos, peixes, aves, carnes ... Além de grande variedade de produtos, é marcado por um alto poder de barganha, isto é, oferece uma sociabilidade, fora do comum, seja na hora de negociar diretamente com o vendedor ou na hora de reclamar do preço daquele produto com o comprador.
            Entre as diversas histórias que se relacionam com o cotidiano da feira do Tomba, conhecemos um pouco sobre a história de Maria. Vende tapioca ali desde que a feira surgiu. A senhora é mãe de três filhos e dois netos, criados com o suor do comércio de tapioca nos finais de semana na praça do Tomba. Diz que o movimento de venda às vezes é fraco, perguntada como isso deveria ser melhorado na feira, ela sugeriu a instalação de uma cobertura, que, segundo ela, melhoraria bastante o local de trabalho dos feirantes.

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