Gabriela
Figueiredo, Renata Aguiar e Vicente Costa (7C)
A pesquisa sobre a Feira do Tomba
A pesquisa sobre a Feira do Tomba
Esta pesquisa, sobre a Feira do Tomba foi orientada pelo
Professor Augusto do Colégio Genêsis .Foi realizada no dia 5 de outubro de 2018
pelos historiadores e pesquisadores Gabriela Figueiredo, João Vicente Costa e
Renata Aguiar do 7 ano C. Neste texto uma mulher foi entrevistada, Maria, ela
conta como é sua experiência como vendedora na feira. Retrata também um pouco
da história de Feira de Santana e do Tomba.
Feira
de Santana pertencia a um fazendeiro, chamado João Peixoto. Ele então resolveu
dividir tudo em fazendas para vender e evitar brigas por terras. Possivelmente,
Domingos Barbosa de Araújo e Ana Brandão compraram um lote e nomearam Fazenda
Olhos D’água e lá construíram uma capela. A capela ficou famosa entre os
viajantes, que pararam naquelas terras com o gado que traziam e aguentavam a
engorda. Isso favoreceu para criar uma feirinha, que cresceu muito rápido, e
que se tornou um centro de permuta comercial e parada obrigatória de tropas e
viajantes comerciantes.
Por
conta dessa popularização das feirinhas, começaram a construir casas ao redor
da Fazenda Olhos D’água. Essas casas se tornaram povoamento, e em seguida
vilas. Depois daquele tempo, com o desenvolvimento dessas vilas fez com que o
povoado tomasse identidade própria, virando uma cidade que foi nomeada Feira de
Santana.
O bairro do Tomba surgiu após a construção da Fazenda
Olhos D'Água. Como toda cidade do interior, contava com ruas principais, e os
bairros que se localizavam após estas ruas eram chamados de "Ponta de
Rua"; o Tomba era uma delas. O bairro inicialmente era apelidado preconceituosamente
de “Morro do Macaco”, por ali morarem pessoas pobres, donos de fazenda.
Com
o passar do tempo, no Tomba foi construída uma estrada de ferro que ligava
o Sertão ao Recôncavo , o que influenciou a
população do tomba a começarem a fazer trocas de produtos, o que depois se
desenvolveu em vendas, e daí foram criadas as feiras.
O
bairro do Tomba foi muito conhecido, por conta do início desse processo de
venda de produtos, e isso foi cada fez mais se desenvolvendo em um
comércio forte e passaram a ser denominadas de Feirinhas do Tomba.
Algumas
curiosidades sobre esse bairro é que ele é também conhecido por ter abrigado a
mangueira que gerou sombra para o descanso de D. Pedro II, em 1859, quando o
imperador esteve na cidade. No bairro, existe uma imponente caixa d’água de
propriedade da Embasa, que lembra o formato de um disco voador.
A
Feira do Tomba se localiza na praça principal do bairro, acontece todos os
sábados e domingos. Oferece frutas, verduras, grãos, peixes, aves, carnes ...
Além de grande variedade de produtos, é marcado por um alto poder de barganha,
isto é, oferece uma sociabilidade, fora do comum, seja na hora de negociar
diretamente com o vendedor ou na hora de reclamar do preço daquele produto com
o comprador.
Entre
as diversas histórias que se relacionam com o cotidiano da feira do Tomba,
conhecemos um pouco sobre a história de Maria. Vende tapioca ali desde que a
feira surgiu. A senhora é mãe de três filhos e dois netos, criados com o suor
do comércio de tapioca nos finais de semana na praça do Tomba. Diz que o
movimento de venda às vezes é fraco, perguntada como isso deveria ser melhorado
na feira, ela sugeriu a instalação de uma cobertura, que, segundo ela,
melhoraria bastante o local de trabalho dos feirantes.
Nenhum comentário:
Postar um comentário